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lunedì 3 maggio 2021

O Verdadeiro Prazer Encontra-se na Imaginação

 


Ter aquele senso de valor intrínseco que constitui o respeito próprio significa potencialmente ter tudo. Joan Didion

O homem deseja prazer ilimitado, sem nunca ser capaz de alcançá-lo.

E, portanto, todos os prazeres devem ser misturados ao desprazer, como sentimos, porque a alma ao obtê-los busca avidamente o que não pode encontrar, ou seja, uma infinidade de prazer, ou a satisfação de um desejo ilimitado”.

Segundo o poeta Giacomo Leopardi, a humanidade poderia estar mais perto da felicidade no mundo antigo e na Idade Média, quando a falta de conhecimento deixava rédea solta à imaginação. No mundo moderno, experimenta-se uma infelicidade maior, porque a conquista do conhecimento e da verdade leva a imaginação a desvanecer-se e a enfrentar a dura realidade.

A alma humana deseja sempre, e mira essencialmente, viver o prazer, ou seja, a felicidade, que é por si só o prazer. O simples prazer específico, é limitado na sua duração - pois nenhum prazer é eterno - e limitado na sua extensão - pois nenhum prazer é imensurável.

Já o desejo do Prazer é ilimitado, tanto na duração - porque vai em igual passo com a existência, terminando com a morte - como na extensão, porque é substancial em nós, não como desejo de um ou mais prazeres, mas como desejo do Prazer.

A natureza existencial das coisas, exige que tudo tenha limite, confins e seja circunscrito. Porém, o desejo do Prazer, traz consigo o ilimitado; cada prazer isolado é circunscrito, mas não o Desejo, cuja extensão é indeterminada e a alma abraça, substancialmente, toda extensão imaginável desse sentimento. Sendo assim, o desejo do prazer, vai de encontro às leis da natureza, e sempre que se infringe uma lei, consequentemente se sofre penalidades.

A consequência a essa infração, é a sensação de insatisfação, depois da obtenção. Seria o caso de desejarmos algo, ardentemente, e, enquanto nutrimos esse desejo, a coisa é para nós preciosa. No momento em que você deseja uma Ferrari, por exemplo, esse sentimento se manifesta como o desejo de obter a Ferrari e, concomitantemente, o desejo a um prazer. Mas a realidade (não percebida) é que você deseja que esse prazer seja aquele ilimitado. No momento em que você obtém a Ferrari, você está diante de um prazer circunscrito e, passada a euforia, sente de novo um vazio na alma, porque aquele desejo (ao Prazer ilimitado) não foi efetivamente concretizado.

A expectativa é sempre melhor que a obtenção.

Quando a alma deseja algo prazeroso, deseja a satisfação de um desejo infinito, deseja o Prazer e não esse ou aquele prazer. Não obtendo, gera a sensação do incompleto.

Felizmente, existe no homem a faculdade imaginativa, a qual dá a possibilidade de se conceber o real que não existe, como também dar uma existência ao irreal. Essa faculdade imaginativa atua, também, no campo do prazer. Logo, o prazer infinito que não se pode encontrar na realidade, permanece na imaginação, da qual se deriva a esperança.

O desejo não é uma procura por parte do ser humano, não é exatamente a resposta a uma iniciativa do indivíduo, assim como, ter necessidade de comer e beber, não é uma escolha nossa, mas é doado pela natureza.

As necessidades do homem, se manifestam através do desejo, abrangendo, desde a própria conservação e segurança, auto estima, desejo do saber, necessidade de amar e ser amado, até ao conhecimento do transcendental; mas, nem sempre, um desejo corresponde essencialmente a uma necessidade

Grande magistério da natureza!

Sabendo que o homem é capaz de banalizar qualquer coisa, a natureza preferiu não doar a abrangência, a plenitude do prazer, visto que serve pra a própria conservação, necessária à subsistência. Forneceu, porém, como sublimação, ilusões e uma imensa variedade de prazeres, assim, quando se cansar de buscar um, pode-se correr atrás de outros, indefinidamente, dando-lhe a sensação da obtenção do prazer infinito.

O desejo é vivido, partindo do estado da necessidade essencial em direção à satisfação, que nem sempre é percebida com clareza.

Quando o desejo se abre à ‘procura de algo’, o objetivo da alma é encontrar esse ‘algo’. A meta final é vista como um valor, um bem em si mesmo, porque responde à nossa necessidade de prazer. Aqui, então, pode entrar o risco de confundir desejos com necessidades.

«O prazer infinito que não se encontra na realidade, encontra-se assim na imaginação, da qual derivam a esperança, as ilusões... Não é por acaso que a esperança é sempre maior do que o bem e que a felicidade humana não pode consistir senão na imaginação e ilusões ». Leopardi

A pessoa com a auto- estima baixa, é perita nessa confusão. Inconscientemente, acha que não é merecedora de tal (ou tais) prazer e, automaticamente, transforma o prazer em necessidade objetiva, colocando a necessidade em oposição ao desejo.

A baixa auto-estima faz crer que o ‘desejar’ é egoismo, algo não necessário. Dessa forma, quando os desejos afloram, são reprimidos pra eliminar o sentimento de culpa ou são automaticamente convertidos em ‘necessidades’ pra serem legítimos.

Procurar melhorar a auto-estima é importante, não só pra amplificar a extensão do prazer mas para aprender a se valorizar de forma equilibrada.

Aumentando o nivel da auto-estima, se consegue diminuir - ou eliminar totalmente - o nivel da auto-sabotagem dos nossos merecidos desejos.

Cada pessoa é totalmente responsável pelo seu próprio universo!. Cap. X


venerdì 28 dicembre 2018

Todo prazer é limitado, mas o desejo (ao prazer) é eterno!





A alma humana deseja sempre, e mira essencialmente, viver o prazer, ou seja, a felicidade, que é por si só o prazer. O simples prazer específico, é limitado na sua duração - pois nenhum prazer é eterno - e limitado na sua extensão - pois nenhum prazer é imensurável.

Já o desejo do Prazer é ilimitado, tanto na duração - porque vai em igual passo com a existência, terminando com a morte - como na extensão, porque é substancial em nós, não como desejo de um ou mais prazeres, mas como desejo do Prazer.

A natureza existencial das coisas, exige que tudo tenha limite, confins e seja circunscrito. Porém, o desejo do Prazer, traz consigo o ilimitado; cada prazer isolado é circunscrito, mas não o Desejo, cuja extensão é indeterminada e a alma abraça, substancialmente, toda extensão imaginável desse sentimento. Sendo assim, o desejo do prazer, vai de encontro às leis da natureza, e sempre que se infringe uma lei, consequentemente se sofre penalidades.

A consequência a essa infração, é a sensação de insatisfação, depois da obtenção. Seria o caso de desejarmos algo, ardentemente, e, enquanto nutrimos esse desejo, a coisa é para nós preciosa. No momento em que você deseja uma Ferrari, por exemplo, esse sentimento se manifesta como o desejo de obter a Ferrari e, concomitantemente, o desejo a um prazer. Mas a realidade (não percebida) é que você deseja que esse prazer seja aquele ilimitado. No momento em que você obtém a Ferrari, você está diante de um prazer circunscrito e, passada a euforia, sente de novo um vazio na alma, porque aquele desejo (ao Prazer ilimitado) não foi efetivamente concretizado.

A expectativa é sempre melhor que a obtenção.

Quando a alma deseja algo prazeroso, deseja a satisfação de um desejo infinito, deseja o Prazer e não esse ou aquele prazer. Não obtendo, gera a sensação do incompleto.
Felizmente, existe no homem a faculdade imaginativa, a qual dá a possibilidade de se conceber o real que não existe, como também dar uma existência ao irreal. Essa faculdade imaginativa atua, também, no campo do prazer. Logo, o prazer infinito que não se pode encontrar na realidade, permanece na imaginação, da qual se deriva a esperança.

O desejo não é uma procura por parte do ser humano, não é exatamente a resposta a uma iniciativa do indivíduo, assim como, ter necessidade de comer e beber, não é uma escolha nossa, mas é doado pela natureza.

As necessidades do homem, se manifestam através do desejo, abrangendo, desde a própria conservação e segurança, auto estima, desejo do saber, necessidade de amar e ser amado, até ao conhecimento do transcendental; mas, nem sempre, um desejo corresponde essencialmente a uma necessidade

Grande magistério da natureza!
Sabendo que o homem é capaz de banalizar qualquer coisa, preferiu não doar a abrangência, a plenitude do prazer, visto que serve pra a própria conservação, necessária à subsistência. Forneceu, porém, como sublimação, ilusões e uma imensa variedade de prazeres, assim, quando se cansar de buscar um, pode-se correr atrás de outros, indefinidamente, dando-lhe a sensação da obtenção do prazer infinito.

O desejo é vivido, partindo do estado da necessidade essencial em direção à satisfação, que nem sempre é percebida com clareza.
Quando o desejo se abre à ‘procura de algo’, o objetivo da alma é encontrar esse ‘algo’. A meta final é vista como um valor, um bem em si mesmo, porque responde à nossa necessidade de prazer. Aqui, então, pode entrar o risco de confundir desejos com necessidades.

A pessoa com a auto- estima baixa, é perita nessa confusão. Inconscientemente, acha que não é merecedora de tal (ou tais) prazer e, automaticamente, transforma o prazer em necessidade objetiva, colocando a necessidade em oposição ao desejo. A baixa auto-estima faz crer que o ‘desejar’ é egoismo, algo não necessário. Dessa forma, quando os desejos afloram, são reprimidos pra eliminar o sentimento de culpa ou são automaticamente convertidos em ‘necessidades’ pra serem legítimos.
Procurar melhorar a auto-estima é importante, não só pra amplificar a extensão do prazer mas para aprender a se valorizar de forma equilibrada.
Aumentando o nivel da auto-estima, se consegue diminuir - ou eliminar totalmente - o nivel da auto-sabotagem dos nossos merecidos desejos.


domenica 23 novembre 2014

Auto-Estima – O importante é não ser prisioneiro das convenções impostas

As crenças que temos sobre nós mesmos, aquelas qualidades, habilidades, formas de sentir ou pensar que nos atribuímos, confirma a nossa "imagem pessoal" ou "auto-imagem". A auto-estima  é a valorização que fazemos de nós mesmos com base nas sensações e experiências que foram sendo incorporadas ao longo da vida. Nos sentimos inteligentes ou estúpidos, capazes ou incapazes, nos amamos ou não. Esta auto-avaliação é muito importante, uma vez que depende em grande parte da realizaçao do nosso potencial pessoal o nosso lugar ao sol na vida. Assim, as pessoas que se sentem bem consigo mesmas, que têm boa auto-estima, são capazes de enfrentar e resolver os desafios e responsabilidades que a vida apresenta. Por outro lado, aqueles com baixa auto-estima, geralmente tende a auto-limitar-se e muitas vezes fracassam.

Muitos estudos já demonstraram quanto é negativo e longe da realidade, as imagens que temos do nosso proprio corpo, e que não existe quase nenhuma ligação entre uma efetiva beleza física de uma pessoa (aquela valorizada pelos outros) e o seu sentimento de estima: (ex. dizem que vc é bonita, logo sua auto estima começa a aumentar, nada a ver). Há porém, uma forte ligação entre a imagem que temos do nosso corpo e a nossa auto estima.

"Dificilmente conseguiremos amar a nós mesmos se não soubermos apreciar o nosso corpo ou, pelo menos, parte dele". Se vc se ama é bem mais facil se sentir satisfeita com o próprio aspecto físico e daí poder convencer, também, aos outros.

Como dizem os franceses, " ser uma jolie-laid quer dizer ser uma mulher, não necessariamente bela no sentido convencional, mas saber se transformar em tal, pelo modo e elegância em que se apresenta, impondo assim essa condição. Muitas vezes, a idade ou mesmo uma doença, um esgotamento etc, qualquer fator que possa sacudir alguma pilastra da nossa identidade, do nosso ego, pode haver uma repercussão sobre a imagem do nosso corpo. Até um acontecimento mínimo, como alguém que faz uma observação sobre o nosso aspecto abatido, pode modificar a nossa imagem física por algum tempo, se não tivermos uma auto estima solidificada. Se possuimos um sentimento fundamentalmente positivo do nosso físico e de nós mesmos, não reagiremos de modo dramático, não damos um sentido devastador do nosso inteiro ser, só por causa da idade que avança ou de uma observaçao feita em um momento errado. 

Qdo temos uma imagem muito pobre do nosso inteiro ser, qualquer impacto externo faz sobressair a nossa fraqueza interior e ampliar as imperfeições, não só do físico, mas de nós mesmos. Qualquer elogio que nos façam, automaticamente interpretamos como excesso de gentileza ou como hipocrisia.

Uma cirurgia plástica, pra melhorar o aspecto, nem sempre resolverá o problema, se antes não for feita uma “plastica” no nosso modo de aceitação. Não é errado fazê-la mas, a verdade é que a plástica em si mesma, não alcançará a sua imagem interiorizada, aquela criada pela sua mente, indexada e distorcida por força de uma auto depreciação. Se é assim, poderá, talvez, ajudar a obter a aprovação dos outros mas raramente contribuirá pra nos fazer ser apreciada e aceita pelo que realmente somos. Se tivermos desenvolvido uma imagem negativa de nós mesmos, nenhuma plástica resolverá o problema.

Creio que não devemos ter medo de sermos julgadas pelo nosso aspecto exterior mas sim pelas nossas idéias e sentimentos, pelo grande valor interior que possuimos capaz de modificar vidas, capaz de revigorar forças, de levantar do pó um alguém moribundo, e qual beleza é capaz de fazer isso? São esses os verdadeiros valores do ser humano. A velhice chega pra todos. E que chegue encontrando obras realizadas, e concretizações reais que não serão assim, se pararmos pra perder tempo precioso tentando regridir o curso normal da vida.

Nao devemos ser Prisioneiros das Convenções
Ninguém poderá parar o tempo, nem mesmo o bisturi. É ilusão passageira. É claro que, podendo melhorar o aspecto através de meios artificiais, é ótimo. Melhorar-se não é um ato censurável. O importante é não ser prisioneira das convenções impostas. O importante é se fazer uma introspecção e se perguntar qual o real motivo: por medo ou esperança? Por um desejo de auto afirmação ou pela necessidade de aprovação dos outros; pelo simples prazer de fazer ou por pressão externa?

Quem foi esse tipo que estabeleceu os pârametros que decidem o que é belo e o que não é, quais os ingredientes pra fazer de uma mulher (ou um homem) uma pessoa atraente? Não creio que seja somente um pedaço de pele flacida ou elástica, uma ruga a mais ou a menos que determina o padrão que nos faz fascinantes. Essa deriva em marcha ré, essa contínua tentativa de levar as pessoas aos padrões estéticos e aos lineamentos de um bebê... daqui a pouco vamos nos deparar com uma população de adultos engatinhando; o que não é exatamente o máximo.

É uma questão de aceitação total do seu ser completo. Basta fazer um raciocinio lógico, aceitar cada fase de nossas vidas como ela se apresenta, usufruindo dos resultados benefícos que cada uma nos trouxe.
Serà que nòs, mulheres modernas, conseguiremos essa façanha? Vale a pena tentar!


lunedì 1 settembre 2008

A Auto-Sabotagem dos Desejos



Todo prazer é limitado, mas o desejo (ao prazer) é eterno!

A alma humana deseja sempre, e mira essencialmente, viver o prazer, ou seja, a felicidade, que é por si só o prazer. O simples prazer específico, é limitado na sua duração - pois nenhum prazer é eterno - e limitado na sua extensão - pois nenhum prazer é imensurável. Já o desejo do Prazer é ilimitado, tanto na duração - porque vai em igual passo com a existência, terminando com a morte - como na extensão, porque é substancial em nós, não como desejo de um ou mais prazeres, mas como desejo do Prazer.
A natureza existencial das coisas, exige que tudo tenha limite, confins e seja circunscrito. Porém, o desejo do Prazer, traz consigo o ilimitado; cada prazer isolado é circunscrito, mas não o Desejo, cuja extensão é indeterminada e a alma abraça, substancialmente, toda extensão imaginável desse sentimento. Sendo assim, o desejo do prazer, vai de encontro às leis da natureza, e sempre que se infringe uma lei, consequentemente se sofre penalidades. A consequência a essa infração, é a sensação de insatisfação, depois da obtenção. Seria o caso de desejarmos algo, ardentemente, e, enquanto nutrimos esse desejo, a coisa é para nós preciosa. No momento em que você deseja uma Ferrari, por exemplo, esse sentimento se manifesta como o desejo de obter a Ferrari e, concomitantemente, o desejo a um prazer. Mas a realidade (não percebida) é que você deseja que esse prazer seja aquele ilimitado. No momento em que você obtém a Ferrari, você está diante de um prazer circunscrito e, passada a euforia, sente de novo um vazio na alma, porque aquele desejo (ao Prazer ilimitado) não foi efetivamente concretizado. A expectativa é sempre melhor que a obtenção.

Quando a alma deseja algo prazeroso, deseja a satisfação de um desejo infinito, deseja o Prazer e não esse ou aquele prazer. Não obtendo, gera a sensação do incompleto.
Felizmente, existe no homem a faculdade imaginativa, a qual dá a possibilidade de se conceber o real que não existe, como também dar uma existência ao irreal. Essa faculdade imaginativa atua, também, no campo do prazer. Logo, o prazer infinito que não se pode encontrar na realidade, permanece na imaginação, da qual se deriva a esperança.
O desejo não é uma procura por parte do ser humano, não é exatamente a resposta a uma iniciativa do indivíduo, assim como, ter necessidade de comer e beber, não é uma escolha nossa, mas é doado pela natureza. As necessidades do homem, se manifestam através do desejo, abrangendo, desde a própria conservação e segurança, auto estima, desejo do saber, necessidade de amar e ser amado, até ao conhecimento do transcendental; mas, nem sempre, um desejo corresponde essencialmente a uma necessidade
Grande magistério da natureza! Sabendo que o homem é capaz de banalizar qualquer coisa, preferiu não doar a abrangência, a plenitude do prazer, visto que serve pra a própria conservação, necessária à subsistência. Forneceu, porém, como sublimação, ilusões e uma imensa variedade de prazeres, assim, quando se cansar de buscar um, pode-se correr atrás de outros, indefinidamente, dando-lhe a sensação da obtenção do prazer infinito.
O desejo é vivido, partindo do estado da necessidade essencial em direção à satisfação, que nem sempre é percebida com clareza.
Quando o desejo se abre à ‘procura de algo’, o objetivo da alma é encontrar esse ‘algo’. A meta final é vista como um valor, um bem em si mesmo, porque responde à nossa necessidade de prazer. Aqui, então, pode entrar o risco de confundir desejos com necessidades. A pessoa com a auto- estima baixa, é perita nessa confusão. Inconscientemente, acha que não é merecedora de tal (ou tais) prazer e, automaticamente, transforma o prazer em necessidade objetiva, colocando a necessidade em oposição ao desejo. A baixa auto-estima faz crer que o ‘desejar’ é egoismo, algo não necessário. Dessa forma, quando os desejos afloram, são reprimidos pra eliminar o sentimento de culpa ou são automaticamente convertidos em ‘necessidades’ pra serem legítimos.
Procurar melhorar a auto-estima é importante, não só pra amplificar a extensão do prazer mas para aprender a se valorizar de forma equilibrada.
Aumentando o nivel da auto-estima, se consegue diminuir - ou eliminar totalmente - o nivel da auto-sabotagem dos nossos merecidos desejos.

mercoledì 6 agosto 2008

Auto-Estima – você se sente uma "jolie-laid"!



Muitos estudos já demonstraram quanto é negativo e longe da realidade, as imagens que temos do nosso proprio corpo, e que não existe quase nenhuma ligação entre uma efetiva beleza física de uma pessoa (aquela valorizada pelos outros) e o seu sentimento de estima: (ex. dizem que vc é bonita, logo sua auto estima começa a aumentar, nada a ver). Há porém, uma forte ligação entre a imagem que temos do nosso corpo e a nossa auto estima. "Dificilmente conseguiremos amar a nós mesmos se não soubermos apreciar o nosso corpo ou, pelo menos, parte dele". Se vc se ama é bem mais facil se sentir satisfeita com o próprio aspecto físico e daí poder convencer, também, aos outros.

Como dizem os franceses, " ser uma jolie-laid quer dizer ser uma mulher, não necessariamente bela no sentido convencional, mas saber se transformar em tal, pelo modo e elegância em que se apresenta, impondo assim essa condição. Muitas vezes, a idade ou mesmo uma doença, um esgotamento etc, qualquer fator que possa sacudir alguma pilastra da nossa identidade, do nosso ego, pode haver uma repercussão sobre a imagem do nosso corpo. Até um acontecimento mínimo, como alguém que faz uma observação sobre o nosso aspecto abatido, pode modificar a nossa imagem física por algum tempo, se não tivermos uma auto estima solidificada. Se possuimos um sentimento fundamentalmente positivo do nosso físico e de nós mesmos, não reagiremos de modo dramático, não damos um sentido devastador do nosso inteiro ser, só por causa da idade que avança ou de uma observaçao feita em um momento errado. Qdo temos uma imagem muito pobre do nosso inteiro ser, qualquer impacto externo faz sobressair a nossa fraqueza interior e ampliar as imperfeições, não só do físico, mas de nós mesmos. Qualquer elogio que nos façam, automaticamente interpretamos como excesso de gentileza ou como hipocrisia.

Uma cirurgia plástica, pra melhorar o aspecto, nem sempre resolverá o problema, se antes não for feita uma “plastica” no nosso modo de aceitação. Não é errado fazê-la mas, a verdade é que a plástica em si mesma, não alcançará a sua imagem interiorizada, aquela criada pela sua mente, indexada e distorcida por força de uma auto depreciação. Se é assim, poderá, talvez, ajudar a obter a aprovação dos outros mas raramente contribuirá pra nos fazer ser apreciada e aceita pelo que realmente somos. Se tivermos desenvolvido uma imagem negativa de nós mesmos, nenhuma plástica resolverá o problema.
Acho que não devemos ter medo de sermos julgadas pelo nosso aspecto exterior mas sim pelas nossas idéias e sentimentos, pelo grande valor interior que possuimos capaz de modificar vidas, capaz de revigorar forças, de levantar do pó um alguém moribundo, e qual beleza é capaz de fazer isso? São esses os verdadeiros valores do ser humano. A velhice chega pra todos, ninguém poderá escapar. E que chegue e encontre obras realizadas, e concretizações reais que não serão assim, se pararmos pra perder tempo precioso tentando regridir o curso normal da vida.

Nao devemos ser Prisioneiros das Convenções
Ninguém poderá parar o tempo, nem mesmo o bisturi. É ilusão passageira. É claro que, podendo melhorar o aspecto através de meios artificiais, é ótimo. Melhorar-se não é um ato censurável. O importante é não ser prisioneira das convenções impostas. O importante é se fazer uma introspecção e se perguntar qual o real motivo: por medo ou esperança? Por um desejo de auto afirmação ou pela necessidade de aprovação dos outros; pelo simples prazer de fazer ou por pressão externa?
Quem foi esse tipo que estabeleceu os pârametros que decidem o que é belo e o que não é, quais os ingredientes pra fazer de uma mulher (ou um homem) uma pessoa atraente? Não creio que seja somente um pedaço de pele flacida ou elástica, uma ruga a mais ou a menos que determina o padrão que nos faz fascinantes. Essa deriva em marcha ré, essa contínua tentativa de levar as pessoas aos padrões estéticos e aos lineamentos de um bebê... daqui a pouco vamos nos deparar com uma população de adultos engatinhando; o que não é exatamente o máximo. É uma questão de aceitação total do seu ser completo. Basta fazer um raciocinio lógico, aceitar cada fase de nossas vidas como ela se apresenta usufruindo dos resultados benefícos que cada uma nos trouxe.
Serà que nòs, mulheres modernas, conseguiremos essa façanha? Vamos tentar? Começo eu!!!!!!!!